Todos já passamos pelo mesmo - pedidos de amizade de pessoas que não conhecemos de lado nenhum ou, pior ainda, de pessoas que conhecemos de vista. Este último é pior porquê? Porque, se aceitarmos, vai ser extremamente constrangedor - vamos passar por alguém com quem nunca trocamos uma palavra e lidar com um conflito interior - não sabemos se havemos de dizer um olá porque nunca dissemos antes, mas ao mesmo tempo apercebemo-nos que sabemos mais da sua rotina do que de grandes amigos nossos "olha, ele ontem foi surfar de manhã e à noite foi ao sushi com os amigos ah... e adora Bon Iver".
Contudo, o episódio que vos vou contar prende-se com a primeira situação. Recebi um pedido de amizade de uma desconhecida de uma idade bem mais avançada que a minha e há uns dias aceitei... por interesse. É verdade, admito que foi por interesse mas quem estiver a julgar-me, que não se preocupe porque saiu-me o tiro pela culatra. Então, eu aceitei o pedido (armada em espertinha) e lá fui eu enviar uma mensagem à dita pessoa que vou tratar por Arminda, para facilitar aqui a escrita. Enviei o que eu pensei ser uma mensagem muito cordial à D. Arminda, com as perguntas às quais queria resposta mascaradas de charme e delicadeza. A D. Arminda, após ler as minhas mensagens, respondeu-me com três gostos... a fotografias e com o silêncio à minha mensagem. Pelos vistos, a minha aceitação da sua amizade vinha mascarada de "quero informações sobre umas coisas", mas o pedido dela, por sua vez, vinha também mascarado, mas de "quero divertir-me a ver as tuas fotos mas não quero que me chateies". Cá se fazem, cá se pagam!
Quando recebo pedidos de amizade de pessoas que não conheço, digo que não conheço ou que pelo menos nao me lembro. E pergunto se me conhecem. São poucos os que respondem. Então, ficam lá à espera que eu me lembre quem são, coisa que nunca acontece. :)
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