quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Redes Sociais



        
          Todos já passamos pelo mesmo - pedidos de amizade de pessoas que não conhecemos de lado nenhum ou, pior ainda, de pessoas que conhecemos de vista. Este último é pior porquê? Porque, se aceitarmos, vai ser extremamente constrangedor - vamos passar por alguém com quem nunca trocamos uma palavra e lidar com um conflito interior - não sabemos se havemos de dizer um olá porque nunca dissemos antes, mas ao mesmo tempo apercebemo-nos que sabemos mais da sua rotina do que de grandes amigos nossos "olha, ele ontem foi surfar de manhã e à noite foi ao sushi com os amigos ah... e adora Bon Iver".
                 Contudo, o episódio que vos vou contar prende-se com a primeira situação. Recebi um pedido de amizade de uma desconhecida de uma idade bem mais avançada que a minha e há uns dias aceitei... por interesse. É verdade, admito que foi por interesse mas quem estiver a julgar-me, que não se preocupe porque saiu-me o tiro pela culatra. Então, eu aceitei o pedido (armada em espertinha) e lá fui eu enviar uma mensagem à dita pessoa que vou tratar por Arminda, para facilitar aqui a escrita. Enviei o que eu pensei ser uma mensagem muito cordial à D. Arminda, com as perguntas às quais queria resposta mascaradas de charme e delicadeza. A D. Arminda, após ler as minhas mensagens, respondeu-me com três gostos... a fotografias e com o silêncio à minha mensagem. Pelos vistos, a minha aceitação da sua amizade vinha mascarada de "quero informações sobre umas coisas", mas o pedido dela, por sua vez, vinha também mascarado, mas de "quero divertir-me a ver as tuas fotos mas não quero que me chateies". Cá se fazem, cá se pagam!
 

1 comentário:

  1. Quando recebo pedidos de amizade de pessoas que não conheço, digo que não conheço ou que pelo menos nao me lembro. E pergunto se me conhecem. São poucos os que respondem. Então, ficam lá à espera que eu me lembre quem são, coisa que nunca acontece. :)

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