terça-feira, 23 de abril de 2013

Celebrar a existência


"Os anos não deviam ter números. Devíamos só celebrar a nossa existência, quando quiséssemos."

Não é uma citação da Coco Chanel, mas podia ser. É uma frase da minha mãe, que hoje faz mais um número que não quer ver revelado. Sente-se jovem e parece jovem. Trouxe-me a mim e à minha irmã ao Mundo e acompanhou-nos desde sempre e será para sempre. Fez imensos sacrifícios por nós e esteve sempre do nosso lado. Deu-me todo o carinho quando mais precisava e deu-me as reprimendas q.b. para aprender com os meus erros. 

O meu primeiro filme no cinema foi o Rei Leão, num cinema enorme que parecia um teatro, onde me senti incrivelmente especial. Foi a minha mãe que me levou! Agarrei as suas mãos, chorei, ri! Tudo com ela do meu lado. Nunca me esqueci da experiência.

Da viagem à Disney lembro-me que me apertava a mão para todo o lado, com medo que fosse sugada pelas multidões dos metros de Paris.

Das primeiras vezes que saí de casa, lembro-me do olhar preocupada de quem queria que eu voltasse depressa.

Do dia a dia, lembro-me que não conheço ninguém que cheire tão bem... Constantemente!

Não podia ter tido mais sorte. Por essa razão, merece que o dia seja todo para celebrar a sua existência, quer queira, quer não.

Um beijinho mamã e muitos parabéns!

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