Sábado fui à festa do Portugal Fashion - lá estava a Fátima Lopes a receber-me à porta (embora ela não tenha feito tal coisa propositadamente). Foi uma noite divertida, que me surpeendeu pela positiva - esperava pessoas com um aspecto mais "alternativo" digamos! No entanto, ainda dei um salto a uma outra festa para estar com umas amigas!
À ida para casa, eu e a B. apanhamos um táxi. Estávamos cheias de fome e queríamos terminar a nossa noite com um bom pequeno-almoço, mas o taxista tinha outros planos reservados para nós... um plano mais entusiasmante! Lá íamos nós a subir a rua do Campo Alegre quando vemos um carro a vir da D. Pedro V, a passar descaradamente um vermelho e a dirigir-se para nós! O taxista desviou-se, mas já era tarde... Ouve-se um estrondo - um embate no nosso táxi - e o taxista olha para nós:
- Ele bateu, não bateu???
- Bateu! (Como é que ele tem dúvidas, pensamos nós!)
O carro dá quatro piscas e continua a andar - um pedido de desculpas em formato de luz aparentemente pareceu-lhe suficiente, mas o taxista discorda:
- Isto não fica assim!!!
- Por amor de deus, não o persiga! Não faça isso!
Ignorando as nossas preces, ele lá arranca a fundo e buzina interruptamente até o carro da frente encostar!
Assim que o carro encosta, sai um miúdo a cambalear com uma cara de quem teve uma noite muito animada e segundos depois, sai uma rapariga do lugar de pendura com uns olhos semi-abertos que não deixavam dúvidas de que ela se tinha divertido ainda mais! Diz com a voz arrastada "Ai desculpe lá... Assinamos uma declaração amigável, eu tenho seguro!" Contudo, o taxista queria justiça!
- Isto não fica assim, vou chamar a polícia!
- Não chame, que ele não tem carta! (Por alguma razão, achou que este facto abonava a seu favor... Olhar incrédulo de todos.)
Eu e a B. continuávamos dentro do banco de trás do taxi, cheias de fome e estupefactas com o que estava a acontecer! Nisto, o condutor abre a porta e diz-nos:
- Vocês viram o que aconteceu?
- Vimos...
- A culpa foi mesmo minha.....? (olhar persuasivo)
- Não vale a pena... Foi claramente tua! (ainda nos rimos)
- Não vale mesmo a pena? Ah.... está bem.... (olhar desiludido)
Entretanto, chega um segundo taxi, que encosta para saber o que se passa. Em conversa com o nosso taxista, lá o convence a não chamar a polícia e preencherem a declaração amigável. A miúda vai tirar o carro da via e ao (tentar) estacioná-lo... Deixou-o ir abaixo QUATRO VEZES, enquanto se ria...
Com a história concluída, eu e a B. decidimos pedir ao segundo taxista que nos levasse a casa. Não fomos embora sem pedir ao casal maravilha que deixasse lá o carro e fossem também eles de táxi! Prometeram que sim! Resta saber o que fizeram...